segunda-feira, 31 de março de 2008

Atenção: Pós-Graduação em Musicoterapia

As Faculdades Integradas Olga Mettig juntamente com IEM - Instituto de Educação Musical cria um novo curso PÓS-GRADUAÇÃO EM MUSICOTERAPIA

Consultora Pedagógica: Profa. Mariana Caribé
[Musicoterapeuta – Educadora Musical – Mestre-SSA].

Público Alvo: Graduados na área de musica [Instrumentistas, cantores, regentes, educadores musicais], musicoterapeutas e pedagogos com formação musical.}

Período do Curso: Aulas quinzenais [sextas, das 18h às 22h, e sábados, das 8h às 12h

Duração do Curso: Maio de 2008 a Junho de 2010

Informações: IEM [71] 3326-1239 [pela tarde]
E-mail: iem@musicaiem.com.br
Famettig [71] 2108-1500

Vagas Limitadas!

Mais informações: http://www.famettig.br/pos/cursos.asp?produto=213

quinta-feira, 27 de março de 2008

Adolescentes não ouvem alertas sobre riscos dos players de MP3

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/080327/tecnologia/internet_tech_mptres_pol


Qui, 27 Mar, 12h08
Por Amy Norton

NOVA YORK (Reuters) - Os adolescentes parecem saber que música em alto volume pode prejudicar sua audição, mas a maior parte deles não vê motivo para baixar o volume em seus iPods, sugere um pequeno estudo.
Em discussões com grupos de estudantes de duas escolas na Holanda, pesquisadores constataram que os adolescentes estão em geral cientes de que ouvir um player de MP3 em volume elevado demais pode prejudicar sua audição. Mas a maioria deles afirmou ainda assim que ouve seus aparelhos em volume máximo, e que não tem planos de mudar de prática.
Como muitos estudos que envolvem adolescentes, os participantes deste negaram o risco pessoal que sofrem. A maioria está informada sobre os riscos da música alta, em termos gerais, mas acredita ter "baixa vulnerabilidade pessoal" a perdas de audição, reportaram os pesquisadores no Journal of Pediatrics.
Isso posto, declarou Ineke Vogel, a cientista responsável pela pesquisa em entrevista por e-mail com a Reuters Health, "recomendamos vigorosamente aos país que discutam com seus filhos o uso de players de MP3 e as potenciais conseqüências de longo prazo, e irreversíveis, em termos de capacidade auditiva."
Os pais também podem procurar por sinais de problemas, como queixas de seus filhos quanto a um zumbido nos ouvidos ou quanto a sons "amortecidos", de acordo com Vogel e o co-diretor da pesquisa, Hein Raat, os dois do University Medical Center Rotterdam.
Com base nas discussões em grupo, porém, parece provável que poucos pais estejam cientes dos riscos que os players de MP3 representam para a audição, apontam os pesquisadores.
Dos 73 estudantes envolvidos no estudo, poucos disseram que seus país os haviam alertado de que tocar música alta demais nos aparelhos poderia danificar sua audição.
Também pode ser que os fabricantes de aparelhos de MP3 tenham de realizar mudanças, disseram os pesquisadores em seu relatório.
Muitos dos participantes do estudo disseram não saber como definir o que é um volume alto demais. Volumes de 90 decibéis ou mais podem causar riscos, mas a audição só se torna dolorosa ou desconfortável com volumes de entre 120 e 140 decibéis

Vivências musicais 2008- Salvador/ BA

JÁ SAIU NO SITE DA APEMBA E DO IEM!!!! O CURSO OCORRERÁ EM SETEMBRO, NOS DIAS 22 A 26 DE SETEMBRO.

Em breve todas as noticias serão encontradas no site da APEMBA - www.apemba.com.br

Ensino de música pode voltar às escolas

Fonte:http://dadoeditorial.com.br/revista/musicaemercado/noticias.asp?id=869

Por. Música & Mercado
Publicado em: 07/02/2008
O primeiro passo já foi dado, com a aprovação, por unanimidade, do Projeto de Lei 330/2006, de autoria da senadora Roseana Sarney e relatoria da senadora Marisa Serrano, em 4 de dezembro passado, que retoma a obrigatoriedade do ensino musical nas escolas públicas do ensino fundamental no Brasil. Em caráter terminativo, a votação foi realizada no plenário da Comissão de Educação da Casa. A próxima etapa é o envio deste PL à Câmara dos Deputados, o que deve ocorrer em fevereiro deste ano, quando tramitará pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Educação. Das comissões, será relatado um parecer favorável ou não à aprovação. A última fase será o envio do projeto para a sanção do presidente Lula, que solicitará o parecer do Ministério da Educação e Cultura (MEC) que, por sua vez, utilizará o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) como base.Mas, para que o projeto ganhe apelo no Legislativo, é preciso um movimento conjunto. “A aprovação vai depender muito da nossa capacidade de interlocução com os congressistas, pressão e mobilização”, afirma Felipe Radicetti, coordenador do Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música (GAP), que reúne músicos, sindicatos da categoria e entidades para funcionar como um canal de comunicação junto aos representantes políticos e galgar um espaço no legislativo para conseguir a aprovação do projeto. “A vitória conquistada no Senado fortalece a tese, que ganha expressão política nacional”, completa. Fruto da iniciativa do grupo, também está em circulação, há alguns meses, o “Manifesto pela implantação do ensino de música nas escolas”. O material já foi levado ao Senado e ao Ministério Público, contendo aproximadamente mil assinaturas. O objetivo principal é conduzir à apresentação da questão com a máxima urgência, de acordo com o secretário da Comissão de Educação do Senado, Júlio Linhares. Atualmente, o GAP conta com o apoio de 80 entidades e organizações do segmento, entre elas a revista Música & Mercado, que conversou com Radicetti na entrevista que você confere a seguir.» Quando e como surgiu o Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música?Foi por meio de uma convocação do Núcleo Independente de Músicos (NIM), criado por mim, Cristina Saraiva, Ivan Lins, Francis Hime, Fernanda Abreu, Alexandre Negreiros e Dalmo Mota. Em uma reunião na casa do Francis, foram convidadas as entidades que, junto com o NIM, constituem o grupo, como o Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, a Rede Social da Música, o Fórum Permanente Paulista de Músicos, a Associação Brasileira de Música Independente, além da presença dos deputados José Eduardo Cardozo (PT/SP), Gustavo Fruet (PSDB/PR), Antonio Carlos Biscaya (PT/RJ) e do assessor representante do deputado Fernando Gabeira. » Como o grupo se organiza para desenvolver esses trabalhos?Não recebemos recursos de outras entidades, e os gastos são compartilhados entre os membros. Por isso, é necessária uma organização extrema das ações, visando conciliar os parcos recursos com as nossas necessidades.» Como a cadeia produtiva de instrumentos musicais pode colaborar? O setor da indústria, em muitos paí-ses desenvolvidos, é um parceiro natural dos músicos. No Brasil deveria ser também. Esta campanha criou a oportunidade de aproximar mais os músicos da indústria para parcerias em ações políticas. Prova disso foi a presença, na sessão de votação, de cinco representantes do setor, incluindo Anselmo Rampazzo, presidente da Anafim. As entidades da indústria são signatárias do manifesto da volta da educação musical às escolas e acredito que, em breve, teremos estabelecido um canal permanente de comunicação para apoio mútuo nas questões do setor musical. » Qual é o seu papel no grupo? Sou coordenador de alguns projetos, como o da volta da educação musical às escolas e o projeto de lei que pretende rever as alíquotas de importação dos instrumentos musicais, peças e acessórios. Outros coordenadores do grupo cuidam de outras ações, sempre ligadas à música. » No manifesto elaborado pelo GAP, há um item que propõe a realização de concursos públicos para professores de música. Exatamente. Já há concursos públicos em andamento, em muitos pontos do País, todos sofrendo da interpretação da LDB-EN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), cuja redação é ambígua. Os concursos convocam educadores de artes em geral sem formação específica, criando um desajuste inconciliável com a formação de especialistas, conforme as universidades vêm formando há anos. Já ocorreram inúmeros casos de impugnação de tais concursos com base nesta tese. O que este Projeto de Lei pretende é justamente impedir a interpretação da Lei, com redação clara. Vamos frisar aqui que lei que permite interpretação é lei morta. » Como seria esse novo ensino musical? Para esta campanha, constituí um grupo de trabalho convidando as mais representativas entidades do setor para diagnosticarmos o gargalo que impedia a volta da música ao currículo obrigatório do ensino nas escolas. Mesmo essas instituições ainda não alcançaram o consenso sobre a matéria. Será necessário desenhar como será a educação musical no ensino formal. Quero fomentar essa discussão em toda a sociedade civil, com campanhas publicitárias, em que as instituições dos setores da música e da educação promovam seminários para que o tema possa ser discutido democraticamente. O Brasil já dispõe de uma bagagem impressionante de novas experiências em educação musical. Quem vem cumprindo esse papel hoje é o terceiro setor, ocupando um espaço que deveria ser do Estado. As ONGs que trabalham com música, em projetos de inclusão social, nos últimos anos, mesmo com falta de recursos ou até o trabalho em áreas de risco social, desenvolveram novas pedagogias que têm sido foco de estudos científicos e de interesse de entidades internacionais, como a International Society for Music Education.» Qual é a previsão de que o projeto de lei vá para a votação na Câmara?Após a aprovação na Comissão de Educação do Senado, no início de 2008, o PL será enviado à Câmara dos Deputados, onde tramitará em duas comissões: na CCJ e, em seguida, na Comissão de Educação da Câmara. Não há previsão, mas trabalharemos para que a tramitação seja a mais breve possível. » Como será regulamentado o projeto? Já se sabe qual será a punição para quem descumpri-lo?Não há como prever o encaminhamento das matérias. Mas certamente estaremos atentos e participativos no sentido de que os processos sejam discutidos o mais intensamente possível com a sociedade e com o setor. » Como você prevê a captação de verbas para compra de materiais?A questão é que a verba para a educação encontra-se contingenciada no Brasil. Será necessária a realocação de verbas para educação, que atualmente encontra-se abaixo do necessário e do desejado. » O GAP promove eventos como o seminário “Música Brasileira em Debate”, além de audiências sobre fomento musical. Quais são os resultados dessas ações?O seminário foi realizado em abril de 2006, e a primeira audiência pública de fomento, que deu origem ao PL que trata da revisão das taxas de importação de instrumentos musicais, foi em julho. A parceria da Comissão de Educação do Senado com o GAP resulta em audiências públicas e projetos de lei que têm sido discutidos por especialistas, artistas e representantes de outros elos da cadeia produtiva de forma transparente, em um processo político ágil e produtivo. A aprovação do PL 330/06 é a culminância de um primeiro projeto em comum, completado no prazo de apenas um ano. Por meio de uma interlocução com o legislativo, este grupo de músicos vem atuando para mudar as condições da música no Brasil. Tomara que possamos alcançar mais vitórias em breve. Há muito ainda para ser feito.

Veja também:Ouça entrevista na rádio CBN
Saiba mais em www.queroeducacaomusicalnaescola.comAssine o abaixo-assinado:
Para conhecer o texto do Projeto de Lei 330/2006

domingo, 16 de março de 2008

Especialistas garantem que 'Quem canta, seus males espanta'


Especialistas garantem que 'Quem canta, seus males espanta'
Dom, 16 Mar, 10h09
Cristina Gawlas Viena, 16 mar (EFE).


Cantar não é apenas uma das formas de expressão mais antigas do ser humano, mas também pode curar muitos males, garantem cada vez mais médicos, que recomendam a prática do canto com regularidade, embora os estudos sobre seus efeitos benéficos do canto sejam recentes.Até pouco tempo atrás, não existiam estudos científicos a respeito do assunto, mas resultados de pesquisas recentes confirmam inclusive que cantar deveria ser receitado pelos médicos, afirma a doutora Gertraud Berka-Schmid, psicoterapeuta e professora da Universidade de Música e Artes de Viena.
A especialista critica pais e professores que tentam proibir as crianças de cantar porque "não sabem", pois assim as privam de sua capacidade de "personificação" e o acesso à experiência do som.
"Isso faz com que a consciência da personalidade mude, reduzindo seu desenvolvimento, porque poder levantar a voz, ser ouvido, ser reconhecido e aceito é de importância vital para um ser eminentemente comunicativo como o ser humano", afirma Berka-Schmid em declarações à revista de medicina austríaca "Medizin Populär".
"Cantar é a respiração estruturada", afirma a médica, explicando o efeito fisiológico da respiração abdominal - a mais profunda -, que prevalece quando se canta e que se transforma em massagem para o intestino e em alívio para o coração.
Além disso, garante a doutora, essa respiração fornece ar adicional aos alvéolos pulmonares, impulsiona a circulação sanguínea e pode melhorar a concentração e a memória.
Na opinião da especialista, cantar é um ótimo remédio para os males específicos do nosso tempo, porque equilibra o sistema neurovegetativo e reforça a atividade dos nervos parassimpáticos, responsáveis pelo relaxamento do corpo.
Cantar gera harmonia psíquica e reforça o sistema imunológico, importantes frente a problemas tão freqüentes hoje em dia, como os transtornos do sono, as doenças circulatórias e a síndrome de burnout - a exaustão emocional.
As conseqüências de um estímulo nervoso excessivo são típicas dos tempos atuais, afirma a especialista: as pessoas não agüentam os próprios impulsos, se isolam, se bloqueam e paralizam ou acumulam agressividade.
Através da voz, o ser humano é capaz de expressar seus sentimentos de tal maneira que pode se desfazer de uma série de más sensações.
Em algumas ocasiões, isso não é possível apenas falando normalmente e, por isso, o canto desempenha um papel essencial.
Lembrando o ditado "quem canta, seus males espanta", não há diferenças em cantar sozinho, em dupla, em coro ou no banheiro, assim como não importa se a pessoa desafine, garante Berka-Schmid.
O corpo é o instrumento de que dispomos para nos comunicar e jogar fora a ira acumulada. A respiração varia de acordo com as emoções, pois quem está agitado, por exemplo, tende a respirar de forma diferente daquele que se encontra triste.
Na prática, observou-se que pacientes com Mal de Alzheimer, graças a uma música conhecida, recuperaram algumas lembranças, e pessoas que sofreram apoplexia conseguiram voltar a falar através do canto, segundo a especialista. EFE


quinta-feira, 6 de março de 2008

Cérebro aprende a "tocar piano" em poucos minutos, diz estudo


Cérebro aprende a "tocar piano" em poucos minutos, diz estudo
15/10/2003 - 17h02

Cientistas do Instituto de Fisiologia da Música e da Medicina dos Músicos, em Hanover (Alemanha) tiraram o argumento de professores de música que dizem ser necessários anos de treino para executar músicas no piano sem olhar para as mãos. Segundo eles, isso acontece em poucos minutos de prática.O estudo, publicado esta semana na revista "BMC Neuroscience", mostrou que um mapa cerebral ligando os movimentos da mão e determinados sons é formado rapidamente. Tocar um teclado imaginário, por exemplo, estimula áreas do córtex ligados à audição e, em contrapartida, ouvir música estimula áreas do córtex ligadas aos movimentos. Quando um pianista ouve música, portanto, é normal que ele mexa os dedos involuntariamente.TreinamentoPara descobrir com que rapidez essas conexões se formavam, os cientistas aplicaram a estudantes de piano iniciantes dez sessões de treinamento de 20 minutos cada uma durante cinco semanas. Nas sessões, os estudantes tinham de tocar uma sequência de acordes em um piano digital sem poder observar as teclas ou as próprias mãos. Os nomes dos acordes também não podiam ser ouvidos, o que assegurou, segundo os cientistas, que o treinamento incluiria apenas habilidades motoras e de audição.Os estudantes foram divididos em dois grupos. O primeiro tinha teclas com os sons corretamente relacionados a elas, enquanto os sons das teclas dos pianos do segundo grupo eram trocados a cada treinamento a fim de que não se formasse um mapa cerebral nesses estudantes.Antes e depois de cada sessão de treinamento, os estudantes tinham de ouvir trechos de música e apertar arbitrariamente as teclas de um teclado que não produzia sons. Nesses testes, por meio de eletroencefalografia, os cérebros dos estudantes eram monitorados.No grupo com as teclas corretas, ouvir música estimulava a parte do córtex responsável pelos movimentos das mãos, enquanto naquele que não tinha um teclado correto essa área não era afetada.

quarta-feira, 5 de março de 2008

É proibido pensar!!!

Nas minhas minhas viagens pela net encontrei um artigo muito interessante sobre o novo trabalho de João Alexandre. Se quiserem saber o que é, é só ler o artigo abaixo, que encontrei no link: http://www.radiocriciuma.com.br/portal/mostraconteudo.php?id_colunista=3&id_conteudo=1337


Um dos vários vídeos dessa música no youtube: http://br.youtube.com/watch?v=oiZdEYwZNvo

Colunistas > Marcos Paulo Bin > É proibido pensar
Universo Musical
03/03/2008

É proibido pensar

Acho que já tive a oportunidade de dizer em meu blog que não tenho acompanhado a música gospel com afinco. Da minha parte, faltam tempo e interesse; do gênero musical, novidades atraentes. Como diria a música dos Paralamas, quase sempre são variações do mesmo tema sem sair do tom. Além disso, a postura de muitos artistas evangélicos é no mínimo frustrante para quem conhece o meio. Não gostam de ser chamados de artistas – preferem o termo bíblico “levitas” – mas agem com mais orgulho e vaidade que um rock star internacional. Some-se a tudo isso os diversos escândalos envolvendo cantores e pastores e o desânimo está mais que justificado. Bem, mas este post não é para falar mal da música gospel, muito pelo contrário. Quero destacar algo que vi e achei tão interessante a ponto de gastar um tempinho para falar disso e compartilhar o que penso com todos os meus 2 leitores. Uma brevíssima introdução sobre o assunto deste texto, o cantor e compositor João Alexandre. Paulista de Campinas, ele é um dos (poucos) poetas da música gospel, autor de letras inspiradas e melodias elaboradas que flertam com samba, bossa nova e jazz. Foi um dos criadores da chamada linha “MPB gospel”. Conheci o mais recente CD de João Alexandre, É Proibido Pensar, graças a um artigo que Elvis Tavares publicou no site da Efrata Music. O que me chamou a atenção foi o clipe da música, à disposição no Orkut. E não foi só a mim, como comprova uma rápida investigação na internet. Na verdade, o polêmico vídeo, criado pelo blogueiro carioca Tito Von Brauner, é só o cartório. As imagens são como retratos dos bois cujos nomes foram dados pelo próprio João Alexandre na letra de É Proibido Pensar, título inspirado, obviamente, na canção de Roberto e Erasmo. De forma mais ou menos velada, no esquema “para quem sabe ler, um pingo é letra”, João Alexandre critica várias denominações evangélicas, ao falar do comércio e da teoria da prosperidade que tomou conta de muitas igrejas. A música gospel é atacada em seus modismos e mesmices: os “profetas apaixonados(...) distantes do trono”, o uso de instrumentos orientais, como o shofar (o vídeo ilustra com foto da cantora Fernanda Brum), a cópia de modelos importados, entre outros. João Alexandre merece ser parabenizado porque está dizendo o óbvio. Quando isso acontece, é porque alguma(s) coisa(s) está(ão) errada(s). E eu insisto: a intenção deste post não era falar da mal da música gospel. Mesmo porque, depois da música de João Alexandre, não há mais o que dizer.


(Marcos Paulo Bin é editor do http://www.universomusical.com.br/ e do blog http://www.marcosbin.com/)