segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Keith Swanwick fala sobre o ensino de música nas escolas

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/entrevista-keith-swanwick-sobre-ensino-musica-escolas-instrumento-musical-arte-apreciacao-composicao-529059.shtml

Para o especialista inglês, é fundamental unir atividades de execução, apreciação e criação para que os alunos se desenvolvam artisticamente


A história é conhecida: em agosto de 2008, o presidente Lula sancionou uma lei que torna obrigatório o ensino de Música na Educação Básica. Por enquanto, o que se sabe é que as redes têm até 2012 para se adaptar às exigências da norma. Sobre quase todo o resto, porém, paira uma atmosfera de indefinição. Haverá uma disciplina específica ou integrada ao currículo de Arte? A aula será teórica ou incluirá um componente prático? O professor polivalente poderá ensiná-la? Qual a formação mais adequada? Uma excelente fonte para refletir sobre essas dúvidas é a obra do inglês Keith Swanwick. Professor emérito do Instituto de Educação da Universidade de Londres e formado pela Royal Academy of Music, o mais aclamado conservatório musical da Grã-Bretanha, ele criou teorias sobre o desenvolvimento musical de crianças e adolescentes e investigou diferentes maneiras de ensinar o conteúdo. "Os interesses musicais dos alunos são muito variados: alguns gostam de ouvir, outros querem compor ou ainda cantar e tocar. O professor precisa dominar um leque de atividades para atender a essas demandas", defende.  Swanwick já esteve no Brasil 15 vezes, a mais recente delas em novembro do ano passado, a convite da Associação Amigos do Projeto Guri, em São Paulo, para uma palestra sobre Educação musical. Após o evento, ele conversou com NOVA ESCOLA.

Em linhas gerais, o que é preciso para ensinar bem Música?
KEITH SWANWICK 
O essencial é respeitar o estágio em que cada aluno se encontra. Tendo isso em mente, é preciso seguir três princípios. Primeiro, preocupar-se com a capacidade da criança de entender o que é proposto. Depois, observar o que ela traz de sua realidade, as coisas com que também pode contribuir. Por fim, tornar o ensino fluente, como se fosse uma conversa entre estudantes e professor. Isso se faz muito mais demonstrando os sons do que com o uso de notações musicais.

Como um aluno aprende Música?
SWANWICK 
Procurei responder a essa questão por meio de uma pesquisa com estudantes de Música ingleses com idades entre 3 e 14 anos. Aprendi que o desenvolvimento musical de cada indivíduo se dá numa sequência, dependendo das oportunidades de interação com os elementos da música, do ambiente musical que o cerca e de sua Educação. Com base nessas variáveis, posso dizer que o aprendizado musical guarda relação com a faixa etária. Cada uma corresponderia a um estágio de desenvolvimento.

Quais as características de cada um desses estágios? 
SWANWICK
 O primeiro vai até mais ou menos os 4 anos. Sua marca principal são experimentações, com as crianças batendo coisas e explorando as possibilidades de produção de sons de cada instrumento. No segundo estágio, que vai dos 5 aos 9 anos, essa manipulação já funciona como uma forma de manifestação do pensamento, dando origem às primeiras composições, muito parecidas com as que os pequenos conhecem de tanto cantar, tocar e escutar. As criações se tornam mais variadas e supreendentes a partir dos 10 anos, num movimento que chamo de especulativo. Em seguida, já no início da adolescência, as variações passam a respeitar os padrões de algum estilo específico, muitas vezes o pop ou o rock, "idiomas" em que é possível estabelecer conexões com outros jovens. Por fim, a partir dos 15 anos, é possível desenvolver um quarto estágio, que engloba os outros três, em que a música representa um valor importantíssimo para a vida do adolescente, marcado mais por uma relação emocional individual e menos por modismos passageiros ou algum tipo de consenso social.

Que aspectos devem ser considerados no ensino de música nas escolas? 
SWANWICK 
O fundamental é que os conteúdos sejam trabalhados de maneira integrada. Nos anos 1970, resumi essa ideia na expressão inglesa clasp. Além de ser uma sigla, um dos sentidos dessa palavra em português é "agregar". Proponho que há três atividades principais na música, que são compor (a letra C, de composition), ouvir música (A, de audition) e tocar (P, de performance). Essas três atividades, que formam o CAP, devem ser entremeadas pelo estudo da história da música (L, deliterature studies) e pela aquisição de habilidades (S, de skill aquisition)(No Brasil, esse processo ficou conhecido como TECLA: T de técnica, E de execução, C de composição, L de literatura e A de apreciação.)

Qual a vantagem de trabalhar nessa perspectiva? 
SWANWICK
 Um ponto forte é considerar que todas essas coisas são importantes e que devem ser desenvolvidas em equilíbrio. A ideia do clasp também pode ser útil para o professor perceber se está gastando muito tempo, digamos, no L, descrevendo fatos históricos e desenhando instrumentos, por exemplo. Dar muito enfoque à história da música é uma forma simplificadora de achar que se está ensinando Música. Acontece que a história não é música - ela é sobre música. O mesmo excesso pode ocorrer com docentes que atuam na classe o tempo todo como intérpretes ou outros que apenas colocam CDs para a apreciação.

É apropriado trabalhar com músicas que as crianças já conheçam? 
SWANWICK 
Sim, até para considerar o que cada criança traz de base. Mas o professor não pode se limitar ao repertório já conhecido. É preciso ampliá-lo. Para ficar em um exemplo típico do Brasil, posso dizer que é correto ensinar samba, mas é essencial explorar os diferentes tipos de samba e ir além desse ritmo, trazendo novas referências.

Existem ritmos mais apropriados para cada uma das faixas etárias? 
SWANWICK
 Não. A variação de ritmos é importante para favorecer o desenvolvimento da turma. Também não diria que exista uma sequência mais adequada, do tipo "primeiro música clássica e depois popular". É claro que pode ser inadequado submeter a criança pequena ao rock pesado, por exemplo, porque ela não vai se identificar com esse tipo de som. Mas é interessante apresentar a ela alguns tipos de percussão. Na outra ponta, talvez os mais velhos não queiram se aproximar de canções de ninar porque elas não fazem mais parte de seu universo. De qualquer forma, um bom conselho é evitar rotular os estilos musicais, pois esse tipo de estereótipo pode afastar. Se eu digo para um adolescente para ouvir apenas Beethoven (1770-1827) quando seu interesse é o rock, ele não vai dar a devida atenção e pode pensar: "Isso não serve para mim". Por isso, não falo de antemão para os alunos que eles vão ouvir uma música de determinado tipo. É preciso contextualizar a criação de modo que o estilo seja apenas um dos dados sobre a música.

É verdade que os adolescentes são menos interessados em educação musical do que as crianças? 
SWANWICK
 Adolescentes são outro mundo. (risos) Eles gostam de música de modo geral, mas normalmente não estão interessados em ouvir a música como ela é apresentada nas escolas. O professor tem de chegar a um acordo sobre o que trabalhar. É inevitável negociar. Se o docente tiver uma posição muito rígida, com nível de tolerância baixo, não vai funcionar.

Criar uma lei que torne compulsório o ensino de Música é uma boa ideia? 
SWANWICK
 Acredito que é uma boa iniciativa porque oferece às diferentes classes sociais oportunidades iguais de aprender. Nem todas as crianças têm a chance de frequentar um curso de música pago por seus pais em uma instituição privada. Possibilitar esse acesso nas escolas públicas é muito bom. Mas é preciso ficar atento ao conteúdo dessas aulas. Toda criança gosta de música. É natural do ser humano. Mas uma aula de música mal dada pode estragar tudo. Se ela for distante demais da realidade do aluno ou excessivamente teórica, por exemplo, o estudante pode ficar resistente ao ensino de Música e piorar a situação.

Qual sua avaliação sobre a Educação musical no Brasil? 
SWANWICK 
Acho que vocês têm alguns problemas. Durante minha viagem, pensei bastante na seguinte questão: onde estão os professores que vão atender à demanda criada pela nova lei? Certamente há muitos profissionais ensinando música de qualidade, mas em geral eles estão em escolas de Música e não na rede de ensino. É preciso conceber formas de atrair essas pessoas para a escola ou melhorar a formação dos que já atuam. Talvez seja necessário um tempo para que se formem docentes prontos para cumprir a norma do governo.

Muitos professores de Arte, disciplina que hoje engloba o ensino de música, reclamam que a área não é reconhecida no Brasil. Qual sua opinião? 
SWANWICK
 Eu entendo que muitas vezes o ensino se torna tão penoso que fica fácil esquecer o valor da música. Eu diria que cada professor também pode atuar para recuperar esse entusiasmo, independentemente de o reconhecimento existir ou não. Uma das maneiras é experimentar a música por si mesmo. Fiz um trabalho para uma organização do Reino Unido que queria avaliar a qualidade de seus professores de música. Eu dei vários cursos para esses docentes e, um dia, um deles me disse: "Eu estava desmotivado e suas aulas me despertaram. Eu até voltei a tocar piano". Imagine só: ele era professor e tinha parado de tocar seu instrumento! Além de tocar, o professor deve ouvir boa música - enfim, ficar em contato com a área de uma forma prazerosa fora da sala de aula.

Na sua opinião, professores de Música precisam ser músicos? 
SWANWICK 
Evidentemente, não precisam ser pianistas de concerto. (risos) Mas é fundamental saber tocar um instrumento porque isso é muito útil na sala de aula. Ajuda a exemplificar e a responder as dúvidas, entre outras coisas. Além disso, é preciso entender muito bem do assunto, ter conhecimentos de História da Música, saber relacionar diferentes momentos históricos e estilos e construir uma visão crítica sobre o tema.

Há uma idade mínima para a criança começar a aprender a tocar um instrumento? 
SWANWICK
 É difícil determinar essa faixa etária, pois costuma haver uma grande variação individual. Muitas crianças não escrevem nem leem com 3 anos, mas já têm alguns conhecimentos de gramática - eventualmente, podem usar o passado, o presente e o futuro em frases, por exemplo. Num paralelo com a música, elas não são capazes de escrever notas musicais, mas podem tocar para se expressar. Costumo dizer que a idade boa para começar a aprender é quando a criança demonstra interesse.

Muitas vezes, o principal objetivo das aulas de Música é preparar as crianças para apresentações em datas comemorativas. Isso é ruim? 
SWANWICK 
Você não pode impedir os pais de querer ver os filhos no palco em uma festa. A tentação de mostrar a criança é muito grande não apenas na música como também nos esportes e em recitais de poesias, por exemplo. Entretanto, é preciso fugir da armadilha de reduzir o ensino de Música a essas atividades. Também não se pode cair na ideia de que o objetivo escolar é formar músicos ou apenas fazer com que as crianças gostem um pouco mais de música.

Qual deve ser o cerne do trabalho? 
SWANWICK
 As aulas devem colaborar para que jovens e crianças compreendam a música como algo significativo na vida de pessoas e grupos, uma forma de interpretação do mundo e de expressão de valores, um espelho que reflete sistemas e redes culturais e que, ao mesmo tempo, funciona como uma janela para novas possibilidades de atuação na vida.


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal



Natal não é somente um dia no ano, não é somente em um mês... não é só um período em que damos presentes e/ou recebemos. Não é somente no Natal que devemos refletir e perdoar aqueles que nos fizeram alguma coisa de ruim. Não é também a única época que devemos nos lembrar que Cristo nasceu, que Deus enviou Seu único filho pra morrer por nós. Devemos nos lembrar sempre, em todas as 24h dos 365 dias do ano!!! 

Natal é a minha festividade favorita. As músicas, as luzes, os enfeites e ornamentações deixam o mês de dezembro lindo, animado, especial. Mas não é só por isso que gosto do Natal. Tenho um motivo muito maior e melhor: o nascimento da esperança!
Se Deus não enviasse o Seu filho Jesus seríamos pessoas sem esperança e sem entusiasmo para viver em meio a um mundo tão violento e hostil. É por causa dessa esperança que temos a certeza que nos encontraremos com Cristo quando Ele voltar pela segunda vez, que será definitiva e não haverá mais chances.
Ah! É bom saber que Deus me deu essa esperança e isso conforta o meu coração! Que em todos os dias do ano, Cristo venha a renascer na tua vida e a Sua luz brilhe em ti por onde quer que andares, mais do que todas as luzes que brilham no natal!
Desejo a você um feliz Natal. Mas não faça do seu Natal apenas mais um dia comemorativo do ano. 
Faça do seu Natal a transformação e o avivamento que Deus quer para a sua vida. Faça de todos os seus segundos, minutos, horas e dias Natais que nunca acabam, relembrando e vivendo o nascimento de Cristo na sua vida!

FELIZ NATAL!

domingo, 17 de outubro de 2010

Concurso do Estado da Bahia

Olá pessoal!

Estou sumida daqui porque a rotina de estudos não tem me permitido pesquisar e postar novas coisas aqui.

Mas, pra não perder o bom constume de postar algo legal no Art-Musica fica a dica do Concurso do Estado da Bahia para professor, especialmente de música.

O link do edital e da página de inscrição estão abaixo:

http://www.cespe.unb.br/concursos/saeb_ba2010/

http://www.cespe.unb.br/concursos/saeb_ba2010/arquivos/EDITAL_DE_ABERTURA_DE_INSCRICOES_PROFESSOR.PDF

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A Música e o Cérebro - Entrevisa com Oliver Sacks

De todos os animais, o homem é o único dotado de ritmo, capaz de responder à música com movimentos. É também o único a apresentar um cérebro adaptado para compreender complexas estruturas musicais e ainda se emocionar com elas. Músicos apresentam alterações em regiões cerebrais jamais vistas em outros profissionais. Para o neurologista britânico Oliver Sacks, a musicalidade é tão primordial à espécie quanto a linguagem e entender a relação entre música e cérebro é crucial para a compreensão do homem.
Em seu mais novo livro, “Alucinações musicais” (Editora Companhia das Letras), o especialista relata casos de pessoas que reagem à música de formas incomuns. Há os que simplesmente não conseguem ouvi-la. E há os que a ouvem o tempo todo, mesmo quando nenhuma melodia está tocando.
Há gente que passou a ouvir os sons de forma diferente após ser submetido a uma cirurgia cerebral. E mesmo os que desenvolveram um incomum talento musical. Nesta entrevista, Sacks conta que há um vasto caminho ainda a percorrer para que se possa entender completamente esses fenômenos. Mas uma coisa, diz, é fato: “A música se apossou de muitas partes do cérebro humano.”
O GLOBO (Roberta Jansen): O senhor concorda com Charles Darwin quando ele diz que a música teve um papel importante na evolução? Especificamente na seleção sexual, como um atrativo a mais para o sexo oposto? (ver nota dos editores)
OLIVER SACKS: Como o comportamento e as suscetibilidades não deixam registros fósseis, é difícil saber como nossos ancestrais se comportavam. Mas estou inclinado a pensar que a música surgiu muito cedo na espécie humana, tão cedo quanto a linguagem. Linguagem e música são fontes de comunicação primordiais.
GLOBO: O senhor discorda, portanto, de Steven Pinker e de outros especialistas que sustentam que a música é um subproduto do aparato sensorial, prazerosa mas dispensável?
SACKS: Sim, discordo de Pinker. Não vejo a música como algo acidental e trivial, como um subproduto da linguagem.A música está presente em todas as culturas e apresenta, nos seres humanos, aspectos únicos que não têm paralelo na linguagem. Falo do ritmo, do fato de respondermos à música com movimentos. Nenhum outro animal faz isso. É preciso ver o ritmo como algo primordial na evolução humana.Porque todos os seres humanos respondem a ele. A música une as pessoas. E há conexões específicas no cérebro para isso.
GLOBO: Unir as pessoas poderia ser uma vantagem evolutiva?
SACKS: Não posso dizer que a musicalidade humana se desenvolveu para unir as pessoas.Mas algo surgiu, se mostrou vantajoso e houve a seleção dessa característica. É claro que a musicalidade é uma vantagem evolutiva. Nenhum outro animal dança com ritmo, mas qualquer criança o faz. Isso pode ter sido um fenômeno quando surgiu, todos esses pequenos seres dançando.
GLOBO: De que forma isso é marcado no cérebro humano?
SACKS: Muitas partes do cérebro se desenvolvem com a percepção, o aprendizado e a imaginação do ritmo. De novo, nenhum outro animal tem a capacidade de ouvir e analisar sons complexos, com tons, semitons, ritmos, palavras.Essa habilidade é especificamente humana. Mesmo pessoas que sofrem de mal de Alzheimer ou tiveram um derrame respondem à música.Várias estruturas do cérebro se relacionam a isso.
GLOBO: De que forma?
SACKS: A música se apossou de muitas partes do cérebro humano. É possível ver como o cérebro se modifica em resposta à música. Estudos com imagens do cérebro já comprovaram a ampliação de determinadas regiões no cérebro de músicos. Vendo imagens de cérebros, não dá para dizer quem é matemático ou escritor. Mas dá para dizer facilmente quem é músico quando essas estruturas ampliadas aparecem.
GLOBO: Há alguma parte do cérebro especialmente voltada para música?
SACKS: Não há uma só parte do cérebro. A música está em todo mundo, por todo o cérebro, envolve várias partes desse órgão e não necessariamente as mesmas. Isso é que é o mais incrível.
GLOBO: Mas há também os que não respondem de forma alguma à música, não é?
SACKS: Sim, há algumas pessoas que não percebem musica e ficam muito impressionados com os relatos. Há outros que não ouvem determinados tons ou semitons. Essas amusias ocorrem em razão de danos no cérebro. Parte da rede que está faltando.
GLOBO: E as alucinações musicais? Até que ponto elas poderiam ser interpretadas como um problema psicológico?
SACKS: Quando uma pessoa tem alucinação musical (ouve música que ninguém mais está ouvindo), a primeira coisa que pensa é que ficou louco, que está ouvindo coisas. Mas é um processo completamente diferente de ouvir vozes como os esquizofrênicos. Eles recebem ordens, é bem diferente e as pessoas enfatizam isso. Alucinações musicais são bem comuns, são como velhas memórias que tocam na mente. Não é uma doença mental.
GLOBO: Por que a música muitas vezes provoca uma reação emocional? Como o cérebro é capaz de diferenciar uma melodia triste de uma alegre?
SACKS: Um dos maiores poderes da música é controlar emoção, desenvolver, provocar respostas emocionais. Anatomicamente, podemos dizer que algumas regiões do cérebro afetadas pela música estão perto daquelas ligadas às emoções, envolvidas nas percepções dos cheiros que despertam memórias. Mas ainda não está claro como essas respostas emocionais ocorrem. Não se sabe ainda o quanto depende da cultura.

Fonte: http://clavedepi.blogspot.com/2010/02/musica-e-o-cerebro-entrevisa-com-oliver.html

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Entrevista

Olá queridos!

Assistam a essa entrevista com a Cristiane Carvalho, cantora , produtora e diretora do ÔMEGA ALFA ÔMEGA (www.oao.com.br). Nessa entrevista, Cristiane fale sobre o trabalho com corais e grupos vocais na atualidade e na realidade brasileira, além de abordar temas como pirataria. Vale a pena assitir!

PARTE 01


PARTE 02

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Missões Estaduais 2010

O tema desse ano é: "Cristo, paz para as cidades"

A música oficial é lindíssima!

Segue abaixo letra e vídeo

Buscam paz nas armas e nas guerras

Eles buscam paz nos vícios e nas trevas,

Mas não acham paz

Porque estão tão longe de Jesus, a paz

Verdadeira paz

Buscam paz em bens e vis riquezas

Eles buscam paz nos deuses e nas crenças,

Mas não acham paz

Porque estão tão longe de Jesus a paz

Verdadeira paz

Querem paz, a paz

Suas vidas não agüentam tanta dor

Querem paz, capaz de trazer descanso

E dar-lhes terno amor.


terça-feira, 6 de julho de 2010

VUVUZELA

Em plena época de copa ela não poderia ficar de fora do nosso blog! Mas o que tem a ver a vuvuzela com música? tudo a ver ora! Já comporam concerto, já tocaram a 5ª sinfonia de Bethoveen com ela, na África fizeram até uma música especial para ela! Enfim...e como o objetivo deste blog é reunir coisas interessantes sobre música, é claro que essa revolução musical da vuvuzela não poderia ficar de fora! Quem diria que aquele som irritante extrairia de nós, humanos, música! rsrs

Vamos lá!

Acho que este rapaz é bem conhecido por ter incrivelmente adaptado o som da vuvuzela para a 5ª Sinfonia de Bethoveen, ou será que a sinfonia foi adaptada para a vuvuzela??? rsrs




Depois, nas minhas "caminhadas" pela net, em um dos blogs que acompanho (notanapauta.blogspot.com- muito bom por sinal!) encontrei o Concerto em Sib para Vuvuzela. Confesso que tentei tocar no piano e...ela é muito difícil...nossa! rsrs




E, exatamente nesse momento que estou procurando mais curiosidades sobre esse instrumento magnífico, encontrei a execução dessa sinfonia. Ouçam com atenção, se vc suportar! rsrs




Bom, uma banda lá da África, o Sergeant Fu fez uma música especial pra "vuvu", como eles chamam:




Se vcs escreverem lá no Youtube, Vuvuzela, acharão uma infinidade de possibilidades que a danadinha proporciona! Pra fechar com chave de ouro esse post aí vai mais uma da vuvuzela!

(obs.: está em alemão, mas tem legenda em inglês. como o meu nível de inglês ainda está longe do ideal prefiro não traduzir, rsrs, mas acompanhe o que os músicos fazem, ok?)

sábado, 1 de maio de 2010

RUACH: ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR






Em Maio o GRUPO RUACH, apresentará o musical :
"Até aqui nos ajudou o Senhor",
agradecendo a Deus pelas bençãos concedidas
no decorrer desses 7 anos de existência.

Marque na sua agenda!

Data: 15 de maio de 2010
Local: Igreja Batista dos Mares
(Av. Fernandes da Cunha, 29, Mares)
Hora; 19h30min

Traga sua família e amigos!

Esperamos vocês!

Para maiores informações acesse:

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Dia Mundial da Voz- 16 de abril

Dia 16 de abril é o DIA MUNDIAL DA VOZ!

Você já cuidou da sua voz hoje??? Ainda não? Então segue algumas dicas de como tratar bem a sua voz!

Texto extraído do site: http://www.mvhp.com.br/canto1.htm

JPermitido KEvitar L Proibido

J Beba bastante água em temperatura natural! (no mínimo 2 litros por dia) para manter as pregas vocais hidratadas e em boa condição de vibração.

J Coma maçã! A maçã possui propriedades adstringentes que auxiliam na limpeza da boca e da faringe, favorecendo uma voz com melhor ressonância.

J Beba suco de frutas! (Principalmente de frutas cítricas)

K Evite usar roupas apertadas, principalmente nas regiões do abdômen, cintura, peito e pescoço, pois isso poderá dificultar a respiração

L Não use pastilhas, sprays, anestésicos sem orientação médica, pois para cada caso existe uma medicação específica, portanto não se automedique nunca!

K Evite alimentos gordurosos e "pesados" antes das apresentações, pois dificultam a digestão.

J Dê preferência aos alimentos leves e de fácil digestão (verduras, frutas, peixe, frango)

J Durma bem! Procure dormir, no mínimo, 8 horas por dia.

L Não durma de estômago cheio pois pode provocar refluxo gastresofágico que é altamente prejudicial às pregas vocais.

K Não cante se estiver doente! Quando cantamos envolvemos todo o nosso corpo e gastamos muita energia, então recupere-se antes de voltar a cantar.

K Evite ficar exposto por muitas horas em ambiente que utiliza ar-condicionado pois provoca o ressecamento das pregas vocais. Em casos onde isso não for possível, procure estar sempre lubrificando as pregas vocais com água ou suco sem gelo.

L Evite ambiente com mofo, poeira ou cheiros muito fortes, principalmente se você for alérgico.

L Evite a competição sonora, ou seja, falar ou cantar em lugares muito barulhentos.

K Evite choques bruscos de temperatura

K Evite bebidas geladas

K Evite cochichar pois, ao contrário do que pensamos, no ato de cochichar submentemos nossas pregas vocais a um grande esforço provocando um desgaste muitas vezes maior do que se conversarmos normalmente.

L É proibido gritar, pigarrear, falar durante muito tempo sem lubrificar as pregas vocais, fumar, ingerir bebidas alcoólicas antes de cantar para "melhorar" a voz.

IMPORTANTE!!!

Se você utiliza sua voz profissionalmente, é indispensável a consulta com um médico especialista para que ele possa fazer uma avaliação do seu aparelho vocal.

Não se esqueça de que o nosso "instrumento de trabalho" é único e merece toda a nossa dedicação e atenção.

Nossas pregas vocais são a nossa identidade, são nosso registro pessoal, portanto não se esforce para cantar músicas em tons que não lhes são confortáveis pois assim você estará prejudicando-as.