sábado, 30 de julho de 2011

Música: garantia de saúde para o cérebro?

Olha gente, que legal! O estudo e a prática musical pode prevenir doenças como Alzheimer!

(Achei aqui:  http://oglobo.globo.com/blogs/clubedomaestro/posts/2011/04/28/musica-garantia-de-saude-para-cerebro-377121.asp)

Muita gente já ouviu falar num tal "efeito Mozart": pesquisas teriam comprovado o aumento (ou estímulo) da inteligência em crianças expostas à música de Mozart. Até pesquisas intrauterinas teriam sido realizadas. Na verdade, nada foi provado - aqui vai um artigo bem esclarecedor (em inglês) que refaz o histórico desse conceito. Na verdade, conta a reportagem da NPR (rádio pública americana), o que importa é gostar DE MÚSICA. É a música, qualquer quer seja, o gatilho de novas conexões do cérebro e de melhorias nas percepções espaço-temporais. "Poderíamos falar de um Efeito Pearl Jam, ou de um Efeito Christina Aguillera", diz Alix Spiegel, que assina a reportagem.
Um novo estudo acaba de ser divulgado na prestigiosa revista americana Neurpsychology. Pesquisadores do Centro Médico da universidade de Kansas provaram que o estudo e a prática de música ao longo da vida aumentam a manutenção da capacidade cognitiva em idade avançada. A pesquisa examinou 70 pessoas entre 60 e 83 anos, todos em ótimas condições físicas e sem qualquer handicap, como Alzheimer. Separados em três grupos (os que não tinham nenhum estudo de música; aqueles com até 9 anos de estudo; e os que tinham com mais de dez anos de estudo), fizeram diversos testes e o grupo com maior vivência em música teve resultados muito superiores aos outros. Entre as habilidades testadas estavam a memória espacial e a flexibilidade cognitiva, ou seja, a adaptação a novas informações.


"O estudo de um instrumento requer anos de prática e de aprendizado", diz no artigo a professora de neurologia Brenda Hanna-Pladdy. "Isso pode criar no cérebro conexões alternativas que compensariam o declínio da capacidade cognitiva na idade avançada".